Turismo

Étnico Cultural


Turismo cultural, turismo étnico, turismo de experiência ou afroturismo

Além de mostrar a vivência da comunidade, de seus hábitos e costumes, apontar que foram tais processos culturais responsáveis pela resistência dessas pessoas até os dias atuais, que foram esses processos incumbidos de recontarem a história dos seus antepassados, fazendo essa narrativa sobreviver até hoje. A missão não e promover uma aula, mas apresentar de uma forma orgânica e firme os saberes dessa comunidade, é retirar os indivíduos de uma experiência pasteurizada e normativa e colocá-los numa realidade de imersão mostrando o quão importante são esses saberes para o município, o estado e o país.

Para além de produzir um conteúdo de valorização da população negra e os seus saberes, é tentar minimizar o olhar romantizado da história do negro no Brasil, pois tal visão dificulta e muito o entendimento racial e cultural no país, vale salientar que a antropóloga Lelia Gonzalez em um dos seus artigos afirma  que os brasileiros vivem em uma “neurose cultural”, ao mesmo tempo que todos engrandecem o samba e o carnaval vivemos em um país campeão em feminicídio de mulheres negras, ou seja, nós reconhecemos e validamos os empreendimentos das pessoas negras mas não olhamos para as  pessoas que fazem essas manifestações culturais acontecerem.

É mostrar uma imagem não espetacularizada da cultura, que foi muito difundida para atender somente as logicas do capital e a medição monetária é fazer com que pessoas tentem enxergar sem o olhar do exotismo da condescendência, é mostrar que essas peles não são meras fantasias.

Assim surgem os Circuitos de Turismo Étnico Cultural Bembé do Mercado, oportunidades de experiências e vivências junto aos detentores nas linguagens que dialogam com a manifestação cultural e religiosa do Bembé do Mercado. Seja por meio da música, da dança, da culinária afro, da arte e do artesanato e da moda.

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