SANSONE, Livio (Org.). A política do intangível: museus e patrimônios em novas perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2012. 352 p
Segundo Sara Morais Santos: “A política do intangível” foi editada em um contexto de ampliação do interesse e das discussões críticas acerca das inter-relações entre antropologia e patrimônio imaterial. Outras obras, como são exemplos que atestam as inquietações surgidas nesse cenário, decorrente, em grande medida, da publicação do Decreto 3.551/2000, que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial como patrimônio cultural e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) (Brasil, 2000).
LerO texto jornalístico intitulado. “ Santo Amaro em festa pela Abolição” é de 2009, as imagens registram as autoridades, políticos, intelectuais e artistas que analisavam o Bembé sua importância e o sentido da abolição em 2009.
LerO jornalista e Antropólogo Marlon Marcos noticia a tramitação no conselho Estadual de cultura o pedido do registro da festa do Bembé do mercado
LerO folheto destaca a fotografia de Lídia Queiroz dos Anjos, uma das mais velhas yalorixás. O motivo deste destaque foi as homenagens feitas no ano em que a festa completou 121 anos. A referida senhora é considerada pela sua tradição, importância no cenário litúrgico bem como por manter ativo o segundo terreiro mais antigos da cidade, o Ilê Axé Iaoman.
LerFolheto divulgado à época pela coordenação de cultura do Município de Santo Amaro em 2009. Ano em que foi comemorado 120 anos de realização da festa. Período em que o ministro da Cultura era Juca Ferreira. Ano em que a festa contou com apoio do ministério e teve diversas autoridades, políticos, artistas e intelectuais no contexto da celebração. Ano que marcou uma nova perspectiva e acentuou a presença de diferentes perfis na celebração.
LerO Panfleto de 1992 foi produzido pela prefeitura quando Manoel Juliano da Vasconcellos era o prefeito da cidade. Neste período o Bembé era realizado pelo terreiro Ilê Erume-fá, sob regência religiosa de Euclides Silva, mais conhecido com Tidu. O terreiro em questão realizou as liturgias e foi responsável pelas celebrações por pelo menos três décadas.
LerO Referido documento informa que o ano de 1988 foi comemorado o centenário da abolição. Chamo atenção do leitor que neste panfleto a prefeitura acentuou as comemorações sobre a abolição, deixando em segundo plano perspectiva religiosa da festa.
LerEste livro estava na 2ª Edição atualizada em 1994. Seu conteúdo versa sobre a cidade de Santo Amaro em seus aspectos históricos. A autora busca em 130 páginas descrever a história política, econômica e cultural de Santo Amaro. Descreve fatos importantes e estrutura sua narrativa acentuando situações cotidiana articulando a eventos políticos da época.
LerEste texto foi extraído da obra do jornalista, tradutor, editor, teatrólogo, ensaísta, cronista, romancista, folclorista, pesquisador da cultura popular e professor da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, Nélson Correia de Araújo, Pequenos Mundos – ”Um panorama da cultura popular da Bahia”, Tomo I a III, é obra de referência sobre as manifestações dramáticas da cultura popular. Utilizamos o Tomo I- O recôncavo, obra que o autor busca perceber as manifestações que acontecem no recôncavo sua performance e teatralidade. ARAÚJO, Nélson de. Pequenos mundos: um panorama da cultura popular da Bahia – tomo I – o recôncavo. Ilustração da capa por Sante Scaldaferri. Salvador: Universidade Federal da Bahia; Fundação Casa de Jorge Amado, 1986. Tomo I. 364 p., il.
LerA Raça Africana e os seus Costumes na Bahia, Salvador, P555 Edições. 2006, Pp 43-45
Manuel Querino nasceu em Santo Amaro, (1851-1923) foi um dos primeiros estudiosos brasileiros a pesquisar as origens étnicas dos africanos trazidos para a Bahia na condição de escravos. Foi o primeiro intelectual afro-brasileiro a dedicar-se à História do Brasil com o objetivo de detalhar, analisar e acentuar às contribuições africanas ao seu país. Destacamos no âmbito do livro as páginas que ele dedica a descrever a “Festa da mãe D’Água”.
LerO texto do geografo Sandro dos Santos Correia, possibilita a percepção dos Candomblés enquanto um importante fator de desenvolvimento dos territórios do Recôncavo. Acentuando a presença feminina no âmbito desta construção.
LerLivreto construído artesanalmente. Belas paisagens desenhadas em suas páginas contando sobre aspectos socioculturais da cidade de Santo Amaro. A autora destacou o conjunto arquitetônico, coretos, bem como pessoas negras que mercavam caranguejos e outras iguarias no cenário das ruas. Em tons saudosistas a autora relembra aspectos peculiares das suas vivencias nos anos da primeira metade do século XX.
LerO registro que instrui e confere os parâmetros e diligencias para aplicação dos critérios que torna o Bem passível de ser considerado como patrimônio imaterial do Estado ou do País. Esta instrução corresponde ao estudo realizado pelo IPAC. A instrução dos processos de registro descreve de forma pormenorizada o bem a ser registrado, acompanhada da documentação correspondente, devendo mencionar todos os elementos que lhe sejam culturalmente relevantes
LerO referido relatório foi o resultado dos estudos realizados pelo IPAC e que subsidiaram o registro do Bembé do Mercado. Conta imagens entre fotografias, mapas e infográficos e depoimentos de participantes e organizadores da festa. Neste sentido, o dossiê do bem registrado viabiliza o conhecimento da manifestação cultural. Por isso, a noção de “registrar” em documento deve ser ampla para abranger qualquer fixação de informações em suporte físico, como a gravação de CDs, DVDs, e outros meios que permitam o maior e melhor armazenamento de informações.
LerAnalisa a construção da memória social sobre as comemorações do 13 de maio. Para isso propõe o estudo de caso da Festa do Bembé do Largo do Mercado, que acontece na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. Problematiza a memória social enfocando as lembranças da comunidade que realiza a festa, os adeptos dos candomblés, capoeiristas e participantes de maculelê. As fontes documentais utilizadas foram: jornais, livros de memórias dos escritores locais, a tradição oral bem com análise da história de vida e trajetória dos babalorixás e Ialorixás dos terreiros mais antigos da cidade.
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